sexta-feira, 5 de março de 2010

SOMETHING BIG, SOMETHING SMALL


“Aurel Schmidt wants to keep everyone guessing. She’s a perfectionist and she’s also a mess. She’s a monogamist and she’s a tramp. She’s an outsider, an insider, a nature lover, a trash enthusiast, a badass and a softie. Most importantly, she’s an artist with a singular talent for generating true beauty from elements of pure filth.”

Essas foram as palavras iniciais da entrevista feita pela revista de arte americana TOKION com Aurel Schmidt, artista plástica canadense que vem se tornando sensação no mundinho de arte underground dos EUA.

Autodidata, de 27 anos, Aurel desafia com sua utilização de lixo (e outras coisas esquisitas) em criações extremamente detalhadas que mais parecem paisagens, tapetes medievais e rostos de monstrengos com expressões não habituais. Na grande maioria das suas obras vemos banalidades como cigarros, remédios, flores e ossos sendo utilizadas em conjunto, formando imagens de cores ricas e suaves.

“If there’s a condom on the street, which is common, there’s a whole story there: Who were those people? What is the back story, their relationship? Was it a prostitute? Was it a couple? What Happened? Or a cigarette: When you smoke a cigarette there’s, I need it, I want it, or maybe you smoke when you’re stressed, or you share a cigarette with somebody - also, you’re afraid of cancer (...) It’s the story of life - the story of what’s all around us all the time.”

Para a artista, não tem como se distanciar muito da questão ambiental, mas ela afirma que já foi mais obsessiva com isso, principalmente no início, quando veio para Nova York, em 2004.

“ Nature is really beautiful, and I don’t want to fuck with it.”

Mas diz que não é só com o que envolve o meio ambiente que ela brinca. A sexualidade também é um tema recorrente na obra de Aurel, que diz sempre se perguntar se é errado querer ser um artista e também querer ser sensual.

“I like challenging people’s idea of how they judge people.”

Nesse link você pode ver uma entrevista em duas partes com Aurel da revista Art Talk!. E nesse uma entrevista sobre as depressões e questões da artista, como ser uma artista, mulher, sexy e obsessiva por lixo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário